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Um ano antes de Lula assumir, as regiões Sul e Sudeste eram responsáveis sozinhas por 73,6% do PIB nacional, ou seja, por quase ¾ de todas as riquezas e bens produzidos ou consumidos no País. Da última vez em que o IBGE fez o cálculo, a concentração permanecia alta, é verdade, mas os números confirmaram a tendência de redução do abismo econômico entre as regiões do país: somados, o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste já eram responsáveis em 2011 por quase 29% do PIB nacional.
O peso da região Norte no PIB passou de 4,7%, em 2002, para 5,4% em 2011. Já o do Centro-oeste subiu de 8,8% para 9,6%. O Nordeste avançou de 13% até 13,4%. Nesse mesmo período o Sul e o Sudeste perderam espaço na produção nacional de bens e serviços, passando de 56,7% para 55,4% e 16,9% para 16,2% respectivamente.
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O aumento de empregos formais, os micro e pequenos empreendimentos gerados pela facilidade de acesso ao crédito e os programas de transferência de renda foram decisivos para que o Brasil se tornasse um país mais igualitário nos governos Lula e Dilma. Se o PIB é a soma de todas as riquezas geradas pelo País ou por determinada região, a renda domiciliar (família) dá uma ideia mais aproximada do quanto a vida do cidadão brasileiro realmente melhorou.
Os nordestinos e os habitantes do Centro-Oeste foram os que tiveram um maior aumento em suas rendas. De 2001 a 2011, a melhora foi de 2,9% ao ano, o que significa 65% a mais do que a média nacional. Considerando apenas a renda gerada pelo salário ou do lucro de seus pequenos negócios, novamente quem mais ganhou foram aqueles que mais precisavam no Nordeste, Norte e Centro-Oeste.
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Recife, Fortaleza e Salvador estão entre as capitais brasileiras que receberão recursos do Pacto da Mobilidade Urbana para obras de ampliação e melhoria do transporte público nas grandes cidades, com a construção de VLT (Veículo Leve Sob Trilhos) e BRT (Corredores de ônibus) e a expansão dos metrôs. Juntas, as três capitais nordestinas vão receber recursos do governo federal que permitirão executar obras de mobilidade no montante total de quase R$ 20 bilhões, investimentos que vão gerar mais empregos e renda nessas cidades.
"Só fui descobrir o quanto era importante o desenvolvimento regional deste País quando fiz as caravanas em 91, 92, 93 e em 94. Aí eu fui perceber que o Brasil da minha São Bernardo não tinha nada a ver com o Brasil da minha Garanhuns... Se você não botar o pé na lama, você não conhece e é por isso que você não governa nunca pro Brasil inteiro... Então você pega a região Norte e a região Nordeste e vê que elas praticamente não faziam parte do mapa do Brasil, do ponto de vista da iniciativa governamental. Além do que nós passamos 20 anos fazendo contenção de despesas para pagar nossas dívidas. Governo estadual não tinha capacidade de investimento, governo municipal não tinha capacidade de investimento”.
“Este é um agradecimento muito importante porque ele compõe e integra o coração do projeto que eu representei nessas eleições, que foi o projeto de desenvolvimento com inclusão social. Um projeto que pensava, que vivia e que se determinou a alterar as desigualdades regionais e sociais do Brasil. Por isso, o Nordeste era e continua sendo o nosso grande compromisso. Porque ele representa o resgate de uma parcela do Brasil, da sua população e de uma região inteira”.