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Especialistas afirmam que a garantia de renda mínima teve impacto altamente positivo na educação. Não só porque combate a fome e afasta o risco do trabalho infantil, mas também porque a maior segurança econômica eleva o bem-estar psicológico dos pais, que assim podem se dedicar ainda mais ao futuro dos filhos. E o futuro Com Lula e Dilma era promissor: o Bolsa Família aumentou a presença dos 20% mais pobres da população no sistema educacional. Em 2001, apenas 17,3% dos jovens de 16 anos desse grupo tinham ensino fundamental completo; em 2013, o percentual subiu para 55,7%. No ensino médio, na faixa etária entre 15 a 17 anos, o salto foi de 13,6% para 61%.
Além de aumentar o tempo de escolaridade, os 20% mais pobres também progrediram nos estudos. Em 2002, na faixa dos 15 anos de idade, apenas 32,1% desses alunos cursavam o ano/série adequado à idade. Em 2012, o índice saltou para 53,8%. Graças ao Bolsa Família, a desigualdade educacional entre classes sociais caiu de 31% para 19,4% em apenas uma década.
Entre 2003 e 2013, a escolaridade média entre os 20% mais pobres aumentou em um ritmo mais acelerado que o do restante da população. As pessoas em situação de pobreza passaram a ter 2,2 anos a mais de estudo, enquanto os outros 80% da população ganharam 1,3 ano de estudo.
Até o golpe de 2016, mais de 17 milhões de estudantes beneficiários do Bolsa Família tiveram frequência acompanhada todos os meses.
Veja como o estímulo à frequência escolar abriu novas portas para a juventude brasileira
• Jovens beneficiários dão exemplo no ensino médio:
• Especialista aponta impactos na aprendizagem dos estudantes beneficiários.