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Elas eram invisíveis para o poder público. Graças à estratégia de busca ativa do Plano Brasil Sem Miséria, desde 2011, 1,7 milhão de famílias extremamente pobres foram localizadas e incluídas no Cadastro Único, passando a contar com uma extensa rede de proteção social. A busca ativa inverteu uma velha lógica: em vez de esperar que os mais pobres batam à sua porta, o Estado vai aonde a extrema pobreza está – a pé, de automóvel ou barco, das periferias das grandes cidades às comunidades isoladas, de difícil acesso, como quilombos e aldeias indígenas, levando inclusão social e cidadania.
Após o golpe de 2016, no entanto, o Governo Temer inverteu a lógica da Busca Ativa e passou a remunerar os municípios que excluíssem famílias do Cadatro Único e do Bolsa Família, executando seu projeto de desmonte dos programas sociais.
Em 2020, ficou evidente a importância de um sistema como o Cadastro Único. Os impactos sociais e econômicos da pandemia do coronavírus tornaram necessária uma política de transferência de renda em caráter de urgência. O auxílio emergencial foi aprovado, apesar da vontade do governo federal, mas o dinheiro demorou a chegar na mão dos que necessitavam. E não precisava ter sido assim. “É bom lembrar que o Cadastro Único estava pronto, o Estado estava preparado para poder atuar em um momento como esse. Isso só aconteceu porque tínhamos política pública e uma rede de proteção voltada para a população de baixa renda”, explicou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do governo Dilma Rousseff, Tereza Campello, em entrevista ao Brasil de Fato.
Saiba mais sobre a busca ativa para o Cadastro Único aqui.