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“Os pobres vão entrar na universidade. E a porta é o Enem”. Com esta determinação, o presidente Lula transformou o Exame Nacional do Ensino Médio – até então instrumento de avaliação da qualidade do ensino – no passaporte de entrada dos jovens no ensino superior por meio do Sistema de Seleção Unificada – Sisu.
Alternativa ao vestibular, o exame democratizou o acesso ao ensino superior: 95% das universidades federais utilizam suas notas como mecanismo de seleção. O exame é critério também para ingresso no ProUni (programa de distribuição de bolsas de estudo em faculdades privadas), acesso a financiamento do Fies e a bolsa do Ciência sem Fronteiras (programa de bolsas para intercâmbio em universidades estrangeiras de ponta, extinto pelo governo Temer após o golpe). Em 2015, 8,4 milhões de jovens inscreveram-se no Enem.
Criado em 2004, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) analisa a qualidade das instituições e cursos, além do desempenho dos estudantes. Uma das principais ferramentas do Sinaes é o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que avalia o rendimento dos alunos do primeiro e do último ano dos cursos. O Enade, juntamente com a avaliação da instituição em relação a corpo docente, infraestrutura e programa pedagógico, ajudou a construir referenciais que permitiram a definição de ações voltadas à melhoria dos cursos.