“Um passaporte para o futuro”, definiu Lula, o presidente que apostou na Petrobras e viu o petróleo jorrar de onde parecia impossível. “Recursos de uma riqueza que acaba [o petróleo], para uma riqueza eterna [a educação]”, comemorou Dilma, a presidenta que sancionou a lei destinando 75% dos royalties à ampliação da qualidade do ensino, além de 25% à melhoria do atendimento à saúde.
Com as contratações sob o regime de partilha da produção das áreas de Libra e do excedente da cessão onerosa (Búzios, Entorno de Iara, Florin e Nordeste de Tupi), e considerando também as contratações anteriores sob o regime de concessão em áreas do Pré-sal, a estimativa do governo federal é de que nos próximos 35 anos sejam destinados à saúde e à educação recursos da ordem de R$ 1,3 trilhão, entre royalties, participações especiais e parcela do Fundo Social, valor complementar aos investimentos que a União, os estados e os municípios são obrigados a fazer nas duas áreas.