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É impossível comparar as privatizações realizadas pelos governos anteriores com o modelo implantado nos governos de Lula e Dilma. No primeiro caso, nosso patrimônio foi alienado, ou seja, vendido. E pior: por preços menores que os valores de mercado das empresas à época – e muitas vezes usando recursos públicos para que as empresas privadas efetivassem a compra. Já no atual Regime de Partilha, como o próprio nome diz, há uma divisão entre Estado e empresas, e a União é quem fica com a maior parte dos recursos. Isso é duplamente justo: primeiro, porque recompensa a Petrobras, que investiu por décadas para encontrar o Pré-Sal. E depois porque a maior parte dos recursos será aplicada na melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro.


Em 2006, o Brasil chegou a produzir o mesmo volume de petróleo que consumia. No entanto, nos anos seguintes, o consumo cresceu com a intensificação do crescimento econômico do país e com o aumento da frota de veículos, graças à política de desoneração do governo federal. O aumento da produção com o Pré-Sal fará com que em 2014 o Brasil volte a produzir volume igual ou superior ao que consome.


A exploração do Pré-Sal já vem mostrando resultado no balanço financeiro da Petrobras. Basta dizer que o lucro líquido da empresa cresceu 11% no ano passado, chegando a R$ 23,5 bilhões, enquanto o de outras grandes petrolíferas caiu. Esses recursos serão distribuídos entre os acionistas, mas também reinvestidos na exploração de mais petróleo, girando a roda da economia. O comportamento momentâneo das bolsas nem sempre representa o verdadeiro movimento econômico que acontece na vida real, mas sim o humor dos maiores investidores especulativos. Para o investidor que procura investimentos sólidos, de longo prazo, a Petrobras segue sendo uma ótima opção, principalmente para quem tem FGTS e procura investir parte de seus recursos.


A exploração das novas reservas descobertas abaixo da camada de sal da crosta oceânica envolverá investimento de R$ 130 bilhões ao longo das próximas décadas. São, pelo menos, 12 a 18 novas plataformas e 60 a 90 navios de apoio, segundo cálculos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Sozinho, o governo brasileiro demoraria muito mais tempo para extrair esse óleo. Por isso, o Brasil precisa da parceria de empresas privadas. O Modelo de Partilha garante o investimento privado para a exploração, sem abrir mão do direito da União sobre as riquezas.


Somente Tupi, por exemplo, tem reserva de 5 a 8 bilhões de barris, o que o torna um dos raríssimos campos gigantes descobertos no mundo. E as primeiras amostras extraídas pela Petrobras são de ótima qualidade, revelando que o óleo do Pré-Sal é predominantemente leve, de qualidade superior, mais propício à produção de gasolina. Isso irá reduzir e até eliminar a dependência do Brasil na importação de óleo, melhorando as contas externas do país. Além disso, o petróleo de Tupi tem muito gás em solução – ou seja, misturado com o óleo. Separado, esse gás poderá abastecer o mercado brasileiro do produto, hoje também dependente de importação. Ou seja, tanto para atender o cidadão que compra gasolina para abastecer seu carro, quanto para a indústria que usa gás como combustível, a exploração do Pré-Sal representará um ganho de autonomia na produção.


Em 2008, a Petrobras extraiu o primeiro óleo originário do Pré-Sal, no campo de Jubarte, na bacia de Campos. Desde 2009 a companhia produz também a partir da área de Tupi. Além disso, as reservas do Pré-Sal são de alta produtividade. Em fevereiro de 2014, a Petrobras registrou seguidos recordes históricos de extração diária no Pré-Sal, ultrapassando a marca de 400 mil barris de petróleo por dia tanto em 20 de fevereiro (407 mil barris) quanto no dia 27 do mesmo mês (412 mil barris). A produção alcançada no Pré-Sal representa cerca de 20% da produção diária nacional, tendo sido obtida com apenas 21 poços em operação. Ou seja, mais de 19 mil barris de óleo diários (bpd) em cada poço. Para se ter uma base de comparação com algumas importantes regiões produtoras de petróleo, a produtividade de poços submarinos no Mar do Norte é de até 15 mil bpd; no Golfo do México, de até 10 mil bpd. Já nos campos do Pré-Sal de Lula e Sapinhoá, essa produtividade oscila entre 25 mil e 30 mil bpd. Em 2014, os barris de óleo extraído do Pré-Sal já garantirão ao Brasil a autossuficiência em petróleo. E, em 2020, metade do petróleo extraído no Brasil – que dobrará em relação às marcas atuais – virá desses campos.


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