O calendário oficial de vacinação no Brasil alcançava apenas as crianças. Em 2004, a proteção foi estendida a adolescentes e idosos, que passaram a contar com seus respectivos calendários de imunização contra doenças como pneumonia, gripe, febre amarela, tétano e hepatite B, por exemplo. Além disso, as pessoas com mais de 60 anos passaram a ser vacinadas contra gripe em campanhas periódicas que atingiram, em média, 87% da população prevista, uma média de 18,3 milhões de idosos imunes à gripe. Por meio do SUS, todas as vacinas de imunização recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) passaram a ser ofertadas, um total de 27 na cobertura prevista no Calendário Nacional de Vacinação.
A proteção a novas faixas da população aconteceu simultaneamente à incorporação de novas e mais eficazes vacinas para proteger as crianças. Uma delas, a pentavalente, evita cinco doenças.
Algumas dessas vacinas começaram a ser fabricadas no Brasil. É o caso da que protege contra a febre amarela, fabricada no Ceará a partir de uma planta, algo inédito no mundo. Já as três doses da vacina contra o HPV -- que já está sendo produzida no Brasil -- custam até R$ 1.000,00 em clínicas particulares, mas desde 2014 sâo oferecidas gratuitamente às meninas de 11 a 13 anos.