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Se é verdade que todos os segmentos sociais tiveram ganho de renda nos últimos anos, pela primeira vez em décadas os mais pobres saíram ganhando na comparação: entre 2003 e 2012, os 10% mais pobres tiveram crescimento acumulado da renda real per capita de 107%, enquanto os mais ricos obtiveram incremento de 37% na renda acumulada, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Durante os governos Lula e Dilma, a renda média cresceu 38% acima da inflação. Já a renda dos 20% mais pobres cresceu 84%. O muro da desigualdade, que parecia intransponível, começou a ser superado.
No começo, diziam que o Bolsa Família iria estimular a preguiça e o ócio. Estavam errados: os recursos do programa aqueceram o mercado e cerca de 70% dos beneficiários adultos entraram no mercado de trabalho, além de 1,3 milhão que já se qualificaram por meio do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), para alcançar melhores condições de inserção no mundo do trabalho. Então, os adversários passaram a repetir que o acesso fácil ao crédito iria endividar a população, como se o povo não soubesse o que fazer com seu dinheiro. Erraram feio: as pesquisas mostraram que a população de baixa renda soube controlar seus gastos.
Depois, disseram que a garantia de novos direitos trabalhistas ia causar desemprego em massa para as empregadas domésticas. Não aconteceu nada disso. Era só chantagem de quem encara as mulheres pobres como mão de obra fácil e barata. Para colocar em prática as políticas de inclusão social, Lula e Dilma tiveram que enfrentar o preconceito e a resistência da parte da sociedade que sempre teve acesso a todos os bens e serviços e tentaram manter no Brasil o enorme fosso que sempre existiu entre pobres e ricos. A diferença é que a ampla maioria dos brasileiros não aceitou retroceder. Com os governos progressistas, eles sabiam que crescimento podia, sim, rimar com direitos sociais e oportunidades para todos.
Até 2016, o programa Bolsa Família atendeu 13,9 milhões de famílias, com gastos de apenas 0,47% do PIB.
“O Brasil industrializou-se e forjou um notável e diversificado parque produtivo, mas não venceu a fome. Isso não pode continuar assim. Enquanto houver um irmão brasileiro ou uma irmã brasileira passando fome teremos motivos de sobra para nos cobrir de vergonha... Se ao final do meu mandato todos os brasileiros tiverem a possibilidade de tomar café da manhã, almoçar e jantar, eu terei cumprido a missão da minha vida”.
(Discurso de posse no Congresso Nacional, 1 de janeiro de 2003)
Desenvolvimento com inclusão social
“Se governei bem é porque antes de me sentir um chefe de Estado me senti um chefe de família que sabia das dificuldades dos seus irmãos para colocar comida na mesa, para dar escola para seus filhos... Se governamos bem foi principalmente porque conseguimos nos livrar da maldição elitista que fazia com que os dirigentes políticos deste grande país governassem para apenas um terço da população e se esquecessem da maioria do seu povo que parecia condenada à miséria e ao abandono eternos. Mostramos que é possível e necessário governar para todos... Construímos juntos um projeto de nação baseado no desenvolvimento com inclusão social.”
(Pronunciamento de despedida em cadeia de rádio e TV, 23 de dezembro de 2010)
“Reduzimos sobretudo a nossa dívida social, a nossa histórica dívida social, resgatando milhões de brasileiros da tragédia da miséria e ajudando outros milhões a alcançarem a classe média. Mas, em um país com a complexidade do nosso é preciso sempre querer mais, descobrir mais, inovar os caminhos e buscar sempre novas soluções. Só assim poderemos garantir aos que melhoraram de vida, que eles podem alcançar mais e provar aos que ainda lutam para sair da miséria que eles podem, com a ajuda do governo e de toda a sociedade, mudar de vida e de patamar. Que podemos ser, de fato, uma das nações mais desenvolvidas e menos desiguais do mundo. Uma país de classe média sólida e empreendedora. Uma democracia vibrante e moderna. Plena de compromisso social, liberdade política e criatividade”. (Discurso de posse na Câmara dos Deputados, 1o de janeiro de 2011)
Adair Carneiro Trindade, de Vacaria/RS
"Mudanças sociais, mesmo, somente testemunhei de 12 anos para cá, quando finalmente, com muita alegria, pude ver o cidadão mais pobre indo ao supermercado comprar, estudar, cursar faculdade, trabalhar, adquirir casa e carro próprios, etc. Em resumo, vi o cidadão antes alijado socialmente obter sua dignidade. Sem Lula e Dilma, creio que isso seria impossível. Peço a Deus que esse governo continue, pois na verdade é o povo brasileiro quem estará ganhando e nós não podemos retroceder à miséria e aquela forma moderna de escravidão. Não sou beneficiário do Bolsa Família, mas gosto demais desse importante programa social, que veio para tirar o brasileiro mais pobre da fome, brasileiro este que havia sido, de uma forma ou de outra, impedido de estudar, de ter dignidade. A minha conquista foi poder ter visto este Brasil melhor!"
Verônica de Oliveira Lima, estudante de Governador Valadres/MG
"Quando Lula chegou ao governo, minha família vivia abaixo da linha da pobreza, éramos miseráveis. Hoje, estudo Direito pelo Prouni, comprei um apartamento através do Minha Casa Minha Vida e acabei de passar num concurso para a Caixa Econômica Federal... O maior legado de Lula e Dilma é possibilitar que as pessoas acreditem em si mesmas".
Andréia Oliveira, de Penápolis/SP
"A elite brasileira acha que quando a pessoa é pobre espera tudo pelo governo, o que não é verdade, eu sou prova disso. Tenho orgulho de falar que precisei sim do governo para iniciar meus estudos, mas hoje, posso pagar por eles e fico feliz por isso".