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O sucesso do PAC está na parceria não apenas com a iniciativa privada, mas também com os governos estaduais e municipais, independente das siglas partidárias. O Programa beneficia todas as regiões. Estados e municípios participam das seleções de empreendimentos como saneamento, creches e pré-escolas, mobilidade, pavimentação e abastecimento de água, entre outros, que são analisados segundo critérios de relevância e vulnerabilidade social da população local.
Os recursos podem vir do Orçamento Geral da União, do financiamento ao setor público e privado e da própria contrapartida liberada por governadores e prefeitos. Como disse Lula em 2010, o PAC é uma “confraria bem intencionada” do Governo Federal com estados, municípios, empresários e trabalhadores.
De 2007 até abril de 2015, o PAC executou cerca de R$ 1,9 trilhão em obras. Os empreendimentos concluídos alcançaram R$ 1,4 trilhão até 2015. Em seus primeiros quatro anos, durante o Governo Lula, os investimentos executados pelo Programa foram de R$ 619 bilhões. E antes mesmo de completar três anos da sua segunda etapa (PAC 2), a execução ficou em R$ 871,4 bilhões, o equivalente a 84,6% do total previsto para o período 2011-2014. Além de investimentos diretos do Orçamento Geral da União (OGU), entre outros, o PAC conta com recursos de empresas estatais e da iniciativa privada. Dos 871,4 bilhões executados pelo PAC 2, R$ 231,4 bilhões vieram das empresas estatais e R$ 168,5 bilhões, do setor privado.
São, entre outras ações, 3.003 km de rodovias concluídos e 7.357 km em obras, 2.545 km de ferrovias em construção, 23.712 MW adicionados ao parque gerador de energia, 19.333 km de novas linhas de transmissão e 24 novos empreendimentos em aeroportos, entre outras ações.
“Com o PAC, o Brasil retomou o planejamento estratégico de longo prazo, passamos a conhecer com detalhes nossas principais deficiências em infraestrutura energética, logística, social e urbana. E pudemos organizar, hierarquizar e dar a devida prioridade a um conjunto de ações que já transformou nosso país em um imenso canteiro de obras. E é importante, e eu quero deixar bem claro, que os méritos do PAC não podem ser atribuídos apenas ao governo, mas sim à união de esforços de amplos setores da nossa sociedade em torno do objetivo comum do desenvolvimento sustentável. Digo isso porque o Brasil, como se fosse um paciente que volta a andar após muito tempo preso a uma cama, precisou reaprender a trilhar com soberania e altivez o seu próprio caminho”.
“Muitos dos investimentos necessários estão em curso no PAC: rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos... Toda a infraestrutura brasileira em todas as regiões tem recebido algum tipo de investimento para solucionar os gargalos existentes (...) Nós temos de fazer, nós temos ainda muito o que fazer. Até porque o nosso país tem de discutir, quando se tratar de logística, um plano sistemático de investimento em logística que não se esgote a cada ano, que perpasse os anos e que chegue a ser um compromisso não de um governo, mas um compromisso de Estado.”
Airton de Holanda, agricultor familiar beneficiado pela obra do Eixão das Águas, no interior do Ceará.
“Mudou muito. Antes desse canal, a gente pegava água com quatro, cinco quilômetros de distância. Não tínhamos plantação nenhuma, agora nós já temos. Temos a verdura, temos o mamão, temos a bananeira, temos a macaxeira, e por aí vai. Com pequenos canos, a gente puxa água através da gravidade do canal”.
Camila Vicente, microempreendedora, dona de uma lanchonete ao lado de uma das estações do Teleférico do Alemão, no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro (RJ), onde ela também é moradora.
“Anunciaram que teria uma grande obra aqui dentro e eu fui planejando. Eu preferi montar um comércio, que era uma possibilidade de eu ficar em casa e poder trabalhar. Vem muito gringo, vem muitas pessoas lá de fora... agora estou investindo em mim e fazendo curso de inglês pra poder tá crescendo.”
Rosimeire Gomes, agente de saúde e moradora de Ananindeua (PA), mãe de um menino que estuda da creche construída com recursos do PAC no município.
“Eu posso me sentir bem segura porque eu já tive problema com babá com meu outro filho, e eu posso dizer que posso deixar meu filho com segurança e vir pegar no final da tarde e trabalhar tranquila”.
Maria do Socorro Teixeira, moradora do projeto de urbanização e habitação Vila do Mar (CE).
“Está melhor do que lá, porque lá eu morava em uma área de risco, quando começava o inverno, a maré batia na minha parede. Já tinha derrubado a minha barreira todinha.”
Dalva Gomes Alves, oficial bivalente na obra da Usina Hidrelétrica de Jirau (RO).
“Hoje em dia eu já tenho a minha casa própria. Comprei dois terrenos e construí a minha casa”.
Claubenisa de Lima, mecânica industrial na obra da Usina Hidrelétrica de Jirau (RO), conquistou seu primeiro trabalho com carteira assinada.
“Eu não tinha nem um mês de trabalho, quando eu vi o meu salário, eu falei assim: ‘Nossa, eu não quero mais sair daqui!’”.
Alexandre Lima Batista, sobre sua moradia adaptada para pessoas com deficiência, construída e entregue pelo Minha Casa, Minha Vida, no Residencial Viver Melhor, em Manaus (AM).
“Onde eu morava, não tinha rampa, e quando eu fazia, quebrava. Você chegar, ter como entrar, ter como sair... Eu posso ir de um quarto pro outro, o banheiro é amplo, e eu posso dizer que essa casa é minha”.