Publicado no O Brasil da Mudança (http://www.brasildamudanca.com.br)

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Porque a creche não serve apenas para dar tranquilidade à mãe que trabalha fora. É na primeira infância que o sistema nervoso está sendo criado, e é aí que se formam as bases para todo o desenvolvimento físico, intelectual e emocional. E é também aí que se forma a raiz da desigualdade: a criança que passa pela creche tem muito mais chances de, no futuro, desenvolver todo o seu potencial humano. Como disse a presidenta Dilma, ao inaugurar uma unidade em Belo Horizonte: "Aqui, começa aquele menino que vai virar físico nuclear, aquela outra que vai ser presidenta da República"


Em primeiro lugar, a educação é essencial para a quebra do ciclo de pobreza que passa de geração para geração. Quando ofertada em tempo integral, ela fortalece o aprendizado e ajuda a reduzir desigualdades. Quanto mais pobre a criança, menos estrutura de aprendizado ela tem em casa, até pela baixa escolaridade dos pais. O Programa Mais Educação corrige esta distorção, ampliando a jornada para no mínimo sete hora e inserindo atividades de orientação de estudos, leitura e acompanhamento pedagógico (que são obrigatórias), além de esporte, cultura, artes, comunicação etc.


Para que a criança comece a estudar mais cedo, aos 6 anos de idade, assegurando assim um maior convívio escolar e mais oportunidade de aprendizagem. O objetivo é que ela esteja alfabetizada aos 8 anos, no máximo, e aos 14 conclua o ensino fundamental.


Eles alegavam falta de recursos – não apenas para o ensino técnico, mas para a educação com um todo. O Governo Fernando Henrique, por exemplo, aprovou uma lei (9.649/98) que na prática impedia a expansão do sistema federal de educação profissional. Lula e Dilma, ao contrário, construíram em 12 anos mais escolas técnicas que todos os governos anteriores em quase um século, por acreditarem que o ensino técnico de qualidade é essencial para o desenvolvimento de um país. Nos países mais desenvolvidos, para cada universitário existem dez técnicos de alto nível.


Não. Jovens carentes, sobretudo negros (os mais pobres entre os pobres), têm tanto mérito quanto qualquer outro, mas suas chances de chegarem à universidade pública, onde a disputa por uma vaga é muito acirrada, são muito menores. E por que eles têm menos chance? Por que são menos inteligentes? Não. Porque não puderam frequentar escolas particulares de alto nível, nem pagar um bom cursinho preparatório. Além disso, não podem se dedicar integralmente aos estudos, porque precisam trabalhar para ajudar suas famílias. O sistema de cotas cria oportunidade para os mais pobres provarem seu mérito. E eles estão provando, com rendimento acadêmico igual ou superior ao dos universitários não cotistas.


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